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Como melhorar o desempenho escolar de meu filho?

Como melhorar o desempenho escolar de meu filho


Qual é o pai que não quer ter a tranquilidade de saber que seu filho está se preparando bem para, um dia, ter a sua autonomia e alcançar o sucesso pessoal e profissional?

Mas como podemos garantir isso?


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Eu sou o professor Roberto Andersen, Escritor-Psicanalista-Educador, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Los Pueblos de Europa, Membro da Academia de Ciências de Nova York e Pesquisador em Neurociência Cognitiva pelo IUPE.

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Então vamos lá!

Como garantir que nosso filho vai melhorar seu desempenho e ter todo o sucesso que ele merece?

Bem...

Alguns antigos diriam que o chinelo, em casa, e a palmatória, na escola, eram os grandes incentivadores da melhora de performance nos estudos.

Poderia até ser, mas, para o bem de todos, vamos pular essa parte.

Deixando essas ideias mais antigas de lado, eu poderia resumir tudo o que vou dizer em uma só palavra. Que palavra? EXEMPLO!

O grande segredo, entretanto, está na forma correta de dar esse exemplo, mesmo sabendo que cada família tem uma realidade diferente.

Temos os pais que saem cedo de casa e chegam tarde da noite, com pouco tempo de contato com o filho.

Temos o pai que até pode estar um tempo maior com seu filho, mas que nunca avançou além do Ensino Fundamental.

E temos os pais analfabetos, que não teriam qualquer condição de ajudar seu filho nos estudos

Vamos analisar alguns desses casos, não só para nossa própria orientação, mas para podermos orientar outros amigos, cuja vontade de ajudar o filho é muita, mas que não sabe como fazer.

Em primeiro lugar temos que lembrar que o ser humano sempre evoluiu observando o outro.

Afinal, desde o início da raça humana que a alteridade, que é a identificação das características do outro, foi o elemento fundamental para a criação da sua própria identidade.

O exemplo, então, persegue a gente o tempo todo. É bom, até, lembrar dos meninos lobos, encontrados na Índia, cuja análise de suas personalidades chegaram a suscitar dúvidas se seriam seres humanos ou lobos.

Em segundo lugar é bom saber que, para garantir a aprendizagem, o estudo de cada assunto deve ser feito sozinho, em ambiente adequado, sem perturbação sonora e, de preferência no mesmo dia em que o assunto foi dado em aula.

Já temos aí duas necessidades importantes.

Se um dos pais estiver em casa e puder realizar, na mesma hora do estudo do seu filho, alguma atividade intelectual, tipo leitura ou escrita, isso resolve a parte do exemplo.

Se for colocada uma linda escrivaninha no quarto do filho, com tudo o que ele precisa, ele terá um bom ambiente e, sendo um pouco separado dos barulhos da casa, reduz a perturbação sonora.

Mas, mesmo com tudo isso, ainda não deu certo!

A razão é simples!

Surgiu a sensação de isolamento, abandono, como se ele estivesse sendo punido em cárcere privado, para estudar.

Então vamos esquecer a escrivaninha no quarto e levar o filho para estudar na mesa da sala.

No outro lado da mesa estará ao pai, a mãe ou a pessoa exemplo da família, em alguma atividade semelhante, mesmo que seja lendo uma revista.

Pronto. Agora tudo começa a funcionar.

Mas há necessidade de alguns ajustes.

Um deles é a ansiedade dos pais em ajudar o filho na tarefa. Afinal, se ele está ali do lado, por que não fazer o filho ter uma boa avaliação no trabalho que o professor passou?

Erro grave!

Dar exemplo por estar, também, em atividade, é excelente!

Interferir para ajudar, pode ser, na maioria das vezes, contraproducente.

Essa interferência, uma espécie de superproteção, pode acostumar o filho a “enlatar” as respostas recebidas dos pais, para sempre usá-las quando for necessário.

No momento de resolver suas tarefas, ele terá dificuldades de encontrar respostas suas, já que se acostumou a usar as “enlatadas” recebidas dos pais e demais adultos.

Estimular sem interferir permite que ele desenvolva a sua própria capacidade de raciocínio e, por consequência, a sua inteligência criatividade, inventiva e descobridora. Assim surge a verdadeira autonomia do filho.

A função do pai, durante o estudo do filho, não é, então, a de ensinar, mas a de estimular a busca pelo conhecimento, podendo, ambos, discutirem resultados dessas buscas, mas que sempre devem ser realizadas pelo filho, apenas orientado pelo pai.

Ou seja. A participação do pai é de despertar, no filho, o prazer de buscar conhecimento e de compartilhar o que achou, com ele para, no dia seguinte, levar para a sala de aula.

Mas se os pais não têm tempo, durante a semana, para estarem com seu filho?

Nesse caso é importante reservar uma parte do final de semana para um encontro de todos, à volta da mesa, para conversarem sobre os conhecimentos adquiridos, por todos, durante a semana.

Tenho o exemplo de uma mãe que, além de não ter contato com o filho durante a semana, ainda era obrigada a fazer faxina em toda a casa no final de semana, mas, mesmo assim, durante a faxina, dialogava com o filho perguntando o que ele havia aprendido. Ambos se divertiam, quando o filho via que precisava ensinar tudo a mãe, já que ela não havia avançado tanto como ele.

E temos o caso da mãe que, mesmo analfabeta, sem que seus filhos soubessem disso, exigia que seus filhos lhe mostrassem os cadernos de estudos, assim que chegava da roça, analisava os escritos, mandava passar a limpo se percebia que as letras não estavam boas

Nas vezes em que um deles pedia para tirar alguma dúvida ela brigava “Como você pode vir para casa com dúvidas? Peça desculpa, amanhã a sua professora, e tire todas as suas dúvidas com ela.”

Com isso concluímos que, para que o filho tenha bom desempenho nos estudos, não precisa que seus pais sequer tenham condições de ensiná-lo alguma coisa.

O estímulo pode vir pela simples presença no mesmo ambiente, sentados à mesma mesa, cada um realizando as suas atividades.

Ou, como no caso da mãe analfabeta, por meio do controle das tarefas realizadas, mesmo que ela não soubesse ler uma palavra do que estava ali escrito.

Fiquem atentos em relação aos nossos cursos de formação continuada e também em relação aos nossos minicursos mensais, onde cada assunto desses é analisado com mais profundidade, e com todos os seus detalhes.

As palavras chaves de hoje, para melhorar o desempenho escolar de meu filho são:

Exemplo e companhia – ao realizar alguma atividade na mesma mesa e ao mesmo tempo

Parceria – ao debater com o filho os resultados da sua busca pelo conhecimento

Reconhecimento e controle – ao dar valor aos trabalhos do filho estimulando-o a melhorar ainda mais


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É sempre um prazer estar com vocês.

Recebam todos um forte abraço!

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