top of page

Construção da inteligência - Uma conversa preliminar - texto

Construção da inteligência - prefácio

Hoje eu dediquei a responder às perguntas pessoais de alguns seguidores.

Vou aproveitar para organizar as respostas, para colocar no PREFÁCIO do próximo livro.

“Roberto, suas obras, para quem bem o conhece, são a representação exata da sua vida, não só nos acontecimentos, nas paixões, nos sentimentos e nas emoções, mas também na forma como você traça seus objetivos e na empolgação e na demonstração plena de felicidade, com que você curte cada momento! É isso mesmo? Suas obras e você, são uma coisa só?”

Sinceramente eu não havia “me tocado” sobre isso! Afinal, escrevo para dar vazão, tanto a meus desejos de passar, para o maior número possível de pessoas, os resultados de meus estudos e de minhas pesquisas de campo, como para extravasar meus sentimentos e emoções em forma de contos, devaneios e reflexões.

Sim! Eu me transporto para o texto mesmo! Sei disso! Meus amigos sentem isso, cada vez que leem algo que eu escrevo.

E foi assim que surgiu o primeiro livro: “Vira Volta”, um romance em torno dos sentimentos de Álvaro, com a participação de André, Helena, Renata, Milton, Sandra, Jean-Paul Bournet, Jairo, Kátia Bournet, Roberto e alguns figurantes, como o Senador Alberto e Dona Aurora.

Hoje em dia, ao analisar a trama, percebo que só precisei de minha criatividade, para dar algum tempero no real, uma espécie de mistura entre histórias verdadeiras (de algumas pessoas que acompanhei em seus desafios) e a essência de meu próprio aparelho psíquico (ID e EGO juntos).

E bem depois, após algumas obras da coleção “Estudos sobre Educação”, consegui publicar a minha segunda obra literária, o primeiro livro de devaneios e reflexões: “O Menino dos Jornais e outros contos.”

Nesse livro, em cada conto, devaneio e reflexão, há um pouco de meus sentimentos e emoções, como continuo fazendo periodicamente, nos meus momentos de reflexão e devaneio, normalmente aos sábados, ao pôr-do-sol.

Para a inspiração, a mente vai buscar casos reais, lugares reais, pessoas reais, acontecimentos reais, e a partir daí começa todo o trabalho de construção de uma roupagem de ficção, tentando tornar cada momento mais belo e mais sensível que o outro.

Estar escrevendo, nessas horas, se torna um incomensurável momento de muito prazer.

“Mas quem veio primeiro: suas ideias para a educação ou seus momentos literários?”

As duas paixões sempre andaram juntas, eu acho. Mas o primeiro livro foi o romance. O primeiro de educação veio depois: “Afetividade na Educação: psicopedagogia”

Esse, quando for reeditado, vai fazer parte da coleção “Estudos sobre Educação”.

Já são três livros nessa área, nos quais eu procuro divulgar os resultados de meus estudos e das minhas pesquisas, no dia-a-dia educacional.

Foi assim que surgiu “Afetividade na Educação: Psicopedagogia”, onde eu realizo uma viagem pelos teóricos da pedagogia e psicologia.

Foi uma viagem interessante, quando eu procurei experimentar, na prática das salas de aula, cada um daqueles conceitos trazidos nas obras clássicas.

Primeiro para estar certo de que eu os havia entendido e, mais que isso, para ter condições de adaptar, cada um deles, ao aluno de hoje, com todas as suas novas “roupagens”, sejam emocionais, intelectuais ou comportamentais.

Fico triste quando profissionais de educação simplesmente ignoram os clássicos, ou falam mal deles, sem sequer terem lido suas obras.

Tomaram conhecimento de suas teorias por meio de autores secundários, ou por meio de resumos tipo pesquisa google, sem jamais terem entendido seus conceitos e nem sequer terem experimentado suas ideias em sala de aula.

“Qual seu objetivo maior, com seus livros?”

Um deles é apresentar um canal de troca de experiências, já que tenho recebido muitas mensagens contando casos semelhantes aos que relato, pedindo orientações etc.

No caso específico do “Afetividade na educação” foi dar, aos pais e aos professores, os elementos mais importantes para que cada criança tenha a oportunidade de crescer, sem os traumas e neuroses resultantes do mau entendimento de cada uma das suas fases de formação.

Parti, então, do entendimento do “educar”, com as implicações da prática correta (e a equivocada) do binômio amor – limites, para entrar na análise criteriosa do “educador”, onde trabalhei os seus “focos”, auto entendimento, frustrações e sua relação com os pais dos alunos e com os próprios alunos.

A orientação da família teve todo um capítulo, onde trabalhei, desde o ambiente em casa, como a forma de estabelecer uma relação pais-filhos saudável e equilibrada, imprescindível para evitar as carências afetivas que tanto destroem os jovens de hoje.

A escola em si foi toda analisada, desde a sua correta ambientação, como os planejamentos didáticos-pedagógicos e seus objetivos, metas e planos.

O capítulo do educando é o mais importante, quando descrevi cada fase da sua formação, tanto em sua parte teórica, como na prática, quando procurei esclarecer cada resultado dos meus estudos teóricos e experimentações práticas, não só minhas, como também de colegas.

No penúltimo capítulo analisei o cérebro, no desenvolvimento da criança e do adolescente, e a forma dele aprender, assim como as anomalias mais comuns.

“Professor Roberto: fui designado para dar aula em um colégio público e, quando me apresentei, a coordenadora me avisou que eu deveria aprender a metodologia IUPE de dinâmica grupal. Como foi que essa metodologia surgiu? Todos aqui lhe conhecem, menos eu!”

Tudo começou com a minha preocupação com meus colegas de classe que tinham dificuldades de aprendizagem (isso na adolescência). Bem ora eu tenha seguido uma carreira na área de exatas, sempre tentei encontrar meios de fazer com que essas pessoas com dificuldades, aprendessem da mesma forma que eu.

Vi que eles só precisavam de adaptação nos conteúdos dos assuntos e paciência do professor. E vi que os professores não conseguiam nem fazer essa adaptação nem se dedicar a esses alunos, porque havia todos os outros em sala.

Minha busca continuava até que li a Teoria dos Grupos Operativos, de Pichon Rivière, e comecei a observar como eram as aulas de diversas escolas multisseriadas.

Desse estudo e essas observações saiu a base para a nossa Metodologia IUPE de Dinâmica Grupal.

Me juntei com alguns colegas professores e começamos a organizar a estrutura do método.

Ela está bem explicada no livro “Inclusão Responsável” da coleção “Estudos sobre Educação”.

Para esse livro eu vim observando, analisando e experimentando tudo o que poderia ser feito para que a inclusão escolar se tornasse uma realidade.

Procurei colocar o maior número de detalhes possível, entrando, inclusive, na forma correta de interpretação da legislação específica de Educação Inclusiva.

“Professor Roberto: Na minha escola você deu uma palestra sobre maconha e outra sobre sexualidade. As duas fizeram sucesso. Tem isso em seus livros?”

Sobre drogas ainda não. Mas um dos meus livros da coleção “Estudos sobre educação” é o “Sexualidade humana”, onde relato os estudos e pesquisas relacionadas a todo o processo de sexualidade humana, desde os conceitos fundamentais da libido, passando pelos estudos científicos da construção da personalidade sexual e as mais diversas anomalias e diversidades.

Nesse livro estão, também, as dicas sobre como lidar com a sexualidade nas deficiências mentais, síndromes e transtornos.

E no final estão as orientações que fizeram sucesso mesmo, aí em sua escola, que foi a construção do gráfico de fertilidade. Lembra?

Já teve professora de sua escola que me retornou dizendo que seguiu a orientação sobre escolha do sexo dos filhos e, para ela deu certo!

“Professor Roberto: o que vem de novo nas suas pesquisas?”

Bem! Agora, depois que os cientistas de Lausagne, na Suíça, constataram que as nossas redes neurais são capazes de realizar processamentos em até onze dimensões, foi a oportunidade de eu acelerar a publicação dos meus estudos sobre a construção da inteligência.

Esse será o meu sexto livro, embora o quarto da coleção “Estudos sobre Educação”. Nesse eu mergulho em uma das minhas paixões, que é a possibilidade de termos três cérebros interligados, cada um com uma finalidade bem específica, e com significados bastante diferenciados, mas complementares em sua essência.

Mas essa parte vocês vão ler, espero que ainda esse ano mesmo, em outubro, nesse meu sexto livro “Estudos sobre educação: Construção da inteligência”.

Mas cada capítulo já começa a ser construído agora, pouco a pouco, durante nossos vídeos, pelo nosso canal do youtube, e os textos já podem ser lidos e debatidos, também, tanto pelos nossos BLOGs (robertoandersen.blogspot.com) e (robertoandersen.wordpres.com).

A divulgação desses estudos, passo-a-passo, tem como objetivo já permitir que vocês tomem parte dessa construção, realizando experiências e trocando ideias.

E, para facilitar nossas trocas de ideias, breve iniciaremos a nossa sala de reuniões online.

Aí teremos momentos de reflexão conjunta sobre os desafios enfrentados por cada um.

Por enquanto mandem suas ideias, comentários e sugestões para meu email (robertoandersen@gmail.com).

E que Deus proteja a todos nós, incluindo os meus amigos ateus.

Recebam todos um forte abraço!


5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

O Poder do Coração (TEXTO

O PODER DO CORAÇÃO O coração tem, realmente, alguma coisa a mais do que dizem os livros de biologia e de medicina? XXXXXXX É, amigos! O coração não é, como dizem os livros de biologia e medicina, apen

bottom of page