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Autismo, TDAH, TOD etc., e a cura pela edição genética - TEXTO

A cura do autismo pela edição genética pode não ser autorizada no ocidente

Como vocês já sabem, a edição genética, utilizando a tesoura molecular CRISPR-Cas9, é a “bola da vez” na ciência mundial.

Como grande parte das doenças são provenientes de uma mutação genética, ou um erro nas chaves liga-desliga das programações existentes no DNA, parte dos cientistas resolveu investir em técnicas para “consertar” tais defeitos nesses genes.

É como se a tesoura cortasse a fita do DNA, editasse a sequência incorreta, consertando-a, e depois re-inserindo essa parte da fita, de volta, no DNA.

Edição de genes não é coisa nova, embora só agora a ciência “tenha se tocado” com essa possibilidade realizada em laboratório.

Isso porque, desde 1940 que dois cientistas, pesquisando bactérias e vírus, fizeram o registro de observação de um vírus editando o DNA de uma bactéria.

Mas agora a ideia da edição viralizou, ou seja, tomou conta do mundo, ainda mais depois que o cientista chinês He Jian Kui editou dois gêmeos que nasceram imunes à AIDS!

Isso aconteceu logo depois que ele apresentou essa sua nova tesoura molecular e disse, em pleno congresso científico em Hong-Kong, que já haviam nascido os dois gêmeos editados por ele.

Depois disso, a ideia explodiu.

O erro, em Hong-Kong, acredito eu, foi a comunidade científica ter condenado a atitude de He Jian-Kui, em vez de exigir supervisão internacional em seu laboratório, para que as normas internacionais de experimentos com humanos fossem cumpridas.

Como não houve isso, a China o aprisionou, em plena universidade, ficando, agora, o único país do mundo a ter acesso a essa técnica.

A partir daí diversos cientistas começaram a contestar a eficácia da técnica de He Jian-Kui, ou de apresentar possíveis efeitos colaterais imprevisíveis.

Começaram, então, a ser realizados debates, no mundo todo, para mostrar ao público o que está ocorrendo e, por algum motivo, para criar um movimento contra essa nova ciência terapêutica.

Em relação ao AUTISMO e a todas as síndromes e transtornos originários de mutações genéticas, essa nova ciência será uma excelente oportunidade de se obter a cura definitiva.

Muitos pais de autistas têm procurado realizar o mapeamento genético do filho, para saber qual o gene defeituoso e, com essa identificação nas mãos, verificar se já foi encontrada a forma de reverter o erro.

Mas para isso precisávamos apenas esperar pela evolução das técnicas de edição.

Agora, no entanto, além de esperar, precisamos que tais técnicas sejam autorizadas, já que há movimentos científicos contrários a ela.

Em diversos debates realizados, em todo o mundo, são apresentados possíveis efeitos colaterais incontroláveis e perigosos, não só para a pessoa editada, mas em relação à mudança de características humanas em toda a sua descendência.

Pode parecer coisa de ficção científica, mas é pura realidade atual.

Hoje mesmo, em um debate pela em Doha, capital do Catar, três cientistas (Julian Savulescu, Jamie Metzl e Kate, cujo sobrenome não entendi), mostraram seus pontos de discordância.

Para o Dr Julian, a humanidade tem obrigação moral de dar todo apoio à edição genética, porque, só ela poderá salvar vidas que estão condenadas a vegetarem, sem sentido algum, devido a um gene que pode ser, simplesmente, editado.

Dr Jamie, embora sem condenar a edição genética, aponta para a necessidade de se criar meios de controle ético efetivo, para toda a pesquisa epigenética, para evitar que, em vez de consertar defeitos, estejam construindo super-homens e, portanto, modificando a própria natureza humana.

Para a Dra Kate, toda edição genética deve ser proibida e execrada, por constituir uma interferência científica na evolução natural do ser humano e, portanto, podendo eliminar características que ainda nos diferenciam das máquinas e inteligências artificiais.

O programa deu a oportunidade de o público dar sua opinião e, para meu espanto, a ideia mais votada foi a de Kate, desejando proibir todo e qualquer estudo sobre a edição genética.

Por enquanto o mundo ainda tem medo de alterações no ser humano, ainda mais alterações que possam mudar a sua natureza.

Logico que, para os pais dos autistas que estão contando com isso, essa tendência da opinião mundial acaba sendo como um balde de água fria, mas temos que ser bem realistas mesmo e analisar com muito cuidado tudo o que surge nos meios científicos mundiais.

Todos sabemos que a edição genética na soja, realizada com toda boa intenção, visando aumentar a produção mundial, tem apresentado problemas, alguns deles com efeitos colaterais sérios.

Hoje a soja é um dos elementos que devem ser eliminados da dieta do autista, pois traz aumento da permeabilidade do intestino e, consequentemente, provoca a inflamação cerebral.

Nesse ponto a soja só perde para o glúten, que é pior ainda!

Se a soja, com a edição (soja transgênica) perdeu sua natureza anterior em por isso, trouxe problemas de intolerâncias nos autistas e nos TDAHs, será que não haverá alteração também no ser humano?

Tem muita coisa a discutir ainda sobre isso.

Então, em vez de esperar pela edição genética, o que temos para nossos filhos autistas, ainda é a redução dos sintomas pelo seu equilíbrio orgânico-psíquico, que começa com a eliminação dos vermes e parasitas e, logo depois, a eliminação do glúten, soja, caseína, corantes, conservantes e açúcares de sua alimentação.

Edição genética fica para outra oportunidade. Quem sabe a evolução da epigenética nos mostra caminhos mais seguros mais tarde?


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